Os setores público e privado precisam se unir para acompanhar a tendência mundial das smart cities. A participação das comunidades no fornecimento de dados e nas decisões é outro fator fundamental.
O inchaço populacional dos grandes centros tem acelerado problemas como a poluição, a escassez de alimentos e a desigualdade. E esse desequilíbrio vai ser ainda maior. Segundo a ONU, o índice de moradores em polos urbanos vai passar de 55% para 70% até 2050. Nesse cenário, as cidades inteligentes se apresentam como o caminho para um mundo mais sustentável.
Entretanto, será necessário acelerar esse processo, a partir de um total engajamento entre os setores público e privado, assim como do terceiro setor e da comunidade.
É preciso a união de todos para impulsionar as smart cities e melhorar a qualidade de vida, apostando também na valorização dos bairros. Um esforço em conjunto que vai minimizar os impactos da migração e tornar os espaços urbanos cada vez mais agradáveis.
Saiba como isso é possível!
A realidade das cidades inteligentes
O uso da tecnologia para incentivar o desenvolvimento sustentável é o objetivo do conceito de smart cities, ou cidades inteligentes. Um tema que já está na pauta das discussões globais para aliar o crescimento econômico às demandas da comunidade e à qualidade de vida.
É um conceito que agrega planejamento urbano ao trabalho do governo e dos cidadãos, se valendo da inovação para oferecer serviços mais eficientes, bem como para impulsionar a harmonia social. Dessa forma, países emergentes têm investido bilhões para chegar a esses resultados.
No Brasil, as capitais Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Vitória vêm implementando ações nesse sentido. Na capital paulista, por exemplo, existem soluções digitais e novas ferramentas para reduzir a burocracia no acesso a instituições e plataformas governamentais. Já em Belo Horizonte, mais de 700 quilômetros de fibra subterrânea garantem aos moradores uma boa conexão de internet, otimizando as telecomunicações.
Ideias que seguem as tendências de metrópoles, como:
- Nova York (EUA): Em 2017, uma plataforma interativa, que converteu sistemas telefônicos públicos antigos para fornecer acesso à internet a todos, fez da metrópole americana a cidade mais inteligente do mundo.
- Amsterdã (Holanda): Famosa por ter as bicicletas como principal meio de transporte, é a pioneira na Europa em investimentos no que se refere à tecnologia e sustentabilidade. Por lá, se veem casas e edifícios adaptados para reduzir gastos de energia, com interruptores de luz de escurecimento automático, medidores de energia elétrica e lâmpadas LED de consumo ultrabaixo.
- Tóquio (Japão): Com cerca de 10 milhões de habitantes, a capital do futurismo utiliza as inovações para controlar a quantidade de energia utilizada. Uma das gigantes japonesas na produção de eletrônicos, a Panasonic, construiu um bairro ecológico no local da sua antiga fábrica, onde as casas contam com energia renovável e aparelhos automatizados de última geração.
- São Francisco (EUA): Considerada a cidade mais verde dos Estados Unidos, foi uma das primeiras do mundo a divulgar todos os seus dados burocráticos e administrativos à população. A cidade também estabeleceu metas para diminuir a emissão de carbono, sendo que 41% da sua rede elétrica é alimentada com energia renovável.
Como acelerar os processos de adequação
Para que as cidades inteligentes deixem de ser apenas uma ideia, existem iniciativas potencializadoras, que podem ser efetivadas, tanto pelo poder público, como por empresas, ou até mesmo com a mobilização da sociedade civil.
A aceleração do desenvolvimento desses espaços urbanos preparados para o futuro tem a ver com a aposta em alguns pilares fundamentais. São eles: o investimento em fontes de energias renováveis, a implementação crescente de processos digitais, a redução de impactos ambientais e políticas eficientes de mobilidade e transporte, para impulsionar os bairros. Veja algumas medidas práticas para fazer isso acontecer.
1. Engajamento da comunidade
O engajamento para que todos pensem, juntos, quais as soluções para tornar o aproveitamento de recursos na comunidade muito mais racional, pode ser o primeiro passo. Tudo elaborado a partir de pesquisas e dados colhidos junto aos moradores, pois são essas informações que nortearão qualquer projeto.
Existem excelentes iniciativas que podem ser implementadas, como um sistema de luzes externas com energia gerada pelo próprio fluxo de pessoas ao redor da área comum. Ou um sistema no edifício que aproveite a luz solar para prover a energia de todos os apartamentos.
2. Apresente soluções ao poder público
Todas as cidades enfrentam os mais diversos tipos de problemas, como falta de segurança ou de mobilidade urbana. E se você tem uma sugestão de como resolver essas questões a partir da utilização de tecnologia, levar suas ideias aos vereadores ou prefeitos é uma grande iniciativa.
Elas podem ser desde a integração das câmeras de prédios particulares aos sistemas de segurança pública, até a criação de um aplicativo para descobrir onde está cada ônibus que circula na cidade.
3. Participação de eventos sobre o tema
Todos os anos, eventos pelo mundo discutem a necessidade de gestores, cidadãos, investidores, startups, e o terceiro setor de estarem preparados para viver a era da Internet das Coisas (IoT), assim como a 4ª Revolução Industrial, com seus serviços mais interativos e eficientes para melhorar a vida de todos.
O Brasil não fica de fora dessa discussão e conta com bons casos online e presenciais voltados ao tema. Como o Connected Smart Cities, que será em outubro de 2022, em São Paulo, assim como o Smart City Expo Curitiba, cuja próxima edição está prevista para março de 2022.
4. Comece com pequenos passos
Transformar lugares menores, como um condomínio ou um bairro, é um importante passo para que as cidades inteligentes se tornem realidade. Isso começa com uma boa infraestrutura de telecomunicações, que permitam o trabalho remoto, não só de casa, mas também de algum local do bairro.
Isso também incentiva as pessoas a se deslocarem menos, impactando na redução do fluxo de tráfego. Tudo isso tem a ver com a necessária preocupação em aprimorar as condições de vida fora do centro, urbanizando áreas periféricas, incentivando o desenvolvimento do comércio local e melhorando os espaços públicos.
A CelPlan aposta nas cidades inteligentes
A CelPlan acredita muito no desenvolvimento das cidades inteligentes para um mundo mais sustentável e colaborativo. Tanto que oferece produtos e serviços para que as smart cities estejam cada vez mais próximas de se concretizarem, independentemente do porte da população.
A empresa é líder no fornecimento de soluções avançadas no setor das telecomunicações. Logo, a expertise pode ser aproveitada para apoiar projetos voltados a esse mercado, bem como do ponto de vista de infraestrutura governamental e educacional, escritórios remotos, gerenciamento de energia, otimização de rodovias e transporte.
Podemos citar alguns exemplos, como a criação de escritórios virtuais em áreas residenciais, para que as pessoas possam trabalhar em suas residências ou em um escritório virtual. Ou com o incentivo para as empresas mudarem do centro para os bairros e contratarem funcionários locais, a exemplo do que foi feito em Londres, com excelentes resultados.
Entre em contato ainda hoje com a nossa equipe. Fale com os nossos especialistas e tire todas as suas dúvidas sobre as cidades inteligentes e saiba como você ou a sua empresa podem se engajar.